A Cemig terminou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de quase R$ 1,4 bilhão, queda de 3,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado Ebitda consolidado da empresa aumentou na base IFRS em 12,8% para pouco mais de R$ 2,1 bilhões.
Segundo dados apresentados, a maior parte desse resultado operacional da empresa está na distribuição com R$ 741 milhões e depois vem em geração com R$ 554 milhões. Depois vem a comercialização com R$ 301 milhões e transmissão com R$ 185 milhões. Outros negócios aparecem com R$ 292 milhões.
A receita líquida da estatal mineira somou R$ 8,6 bilhões, aumento de 10,2% na comparação com o ano passado.
Por segmento, distribuição e geração apresentaram lucro líquido próximos. No primeiro foram R$ 369,5 milhões e no segundo chegou a R$ 348,4 milhões. Já comercialização foi de R$ 232,6 milhões e transmissão com ganhos de R$ 154,9 milhões.
O fornecimento de energia para clientes cativos somado a energia transportada para clientes livres e distribuidoras totalizou 11,5 TWh no acumulado dos três meses, aumento de 3,1% em relação ao mesmo período de 2022.
Outro índice importante é o de perdas de energia ficaram dentro do nível regulatório na janela de 12 meses, atingindo 11,06%, enquanto a meta regulatória é de 11,22%.
Em termos de qualidade de fornecimento, o indicador DEC foi de 9,74 horas na janela móvel finalizada em março, índice fora do limite que é de 9,58 horas. Já o FEC encerrou o período em 4,62 horas, abaixo do limite regulatório de 5,99 horas.
O investimento total realizado foi de R$ 749 milhões no trimestre, um crescimento de 50% frente o mesmo período do ano passado. O planejado para este ano é de R$ 5,45 bilhões ante os R$ 3,5 bilhões de 2022.
Apesar disso, o destaque é o endividamento da empresa com uma alavancagem abaixo de 1x a relação dívida líquida sobre o Ebitda, está em 0,93 vez menor do que no final de 2022.